me afunda, estou presa a âncoras de 50 kg
meu tornozelo sangra e os rastros de sangue
vão se dispersando aos poucos.
N a d a . Não v e j o. Não quero.
mas é tarde, faço forças para voltar a superfície.
estou apática, emotionless
a dor dentro.
fora a morte.
a corrente puxa e puxa
meu rosto cai de frente com a região rochosa.
parecem murros, fortes e certeiros, mais sangue é derramado.
do que adianta? emotionless
olho para cima e há uma luz radiando
encaro
já não sinto meus pés
tudo arde no meu peito
mas ali eu vejo porque é a única visão possível
onde sinto alguma coisa.
domingo, 14 de outubro de 2018
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