sexta-feira, 28 de dezembro de 2018



Abracei-a fortemente, mas de forte nada tinha dentro de mim. É possível não sentir-se nada?
Seu rosto radiava quando o sorriso veio de encontro ao meu. As expectativas continuaram baixas, até desmoronarem ao ver ele em pé, distante que nem a montanha que se vê da minha janela vancouveriana. Nem um abraço foi dado, assim como não houve um daqueles diálogos enfadonhos sobre a viagem, enquanto o que você mais anseia é deitar-se num travesseiro e viajar nas nuvens. Por um lado, agradeci, por outro, queria ter sido o centro das atenções. Pelo menos o vento gelado encostando no meu rosto foi mais acolhedor.

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