domingo, 16 de junho de 2019

Estou deixando muitos pensamentos escaparem, se esvoaçarem no vento gelado, na neve leve como chuva, no fluxo intenso que vai e vem. Minha alma sente mais do que uma pedra de toneladas, sou racional e me liberto do amor antigo mas uma foto me faz voltar, voltar àquele sentimento que aquecia o peito, à admiração e o bem estar. Sentia tanto por você. Fiz o possível e o não possível pra mais um dia, mais um cinema, mais um amor contigo. Deixo-me me guiar pelo emocional mais do que deveria, mas o sentir é que me dá vontade de seguir em frente, sem essa faísca vejo-me como um corpo morto, indiferente, apático e sem brilho. O sentir me move. Sei que tenho uma história, um background completamente único. Porém, sinto e me enxergo como um lixo, logo eu que valorizo tanto a história alheia, os sentimentos e experiências de qualquer um que passe na esquina. Imagino cenas de suas vidas, como chegaram até aqui? Mas quando olho para mim não sinto tanto fascínio, porque meu corpo e meus pés não devem valer tanto, meu esforço é nulo pelo tanto de batalhas que a senhora do lado já passou, meu intelecto é só mais um mediano.
A introversão, meu pior castigo.
A solitude, meu maior romance.

0 comentários:

Postar um comentário